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Por Adhemir Marthins

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domingo, 12 de julho de 2015

A SANTA MISSA (4)



Continuação...

O SACRIFÍCIO DA MISSA
 
            Gostaria de continuar falando um pouco mais sobre o SACRIFÍCIO. Muitos católicos participam da Santa Missa e não conseguem entender o que de fato significa o Sacrifício da Missa. Porque Sacrificar novamente Jesus Cristo se Ele já foi sacrificado? O sangue já foi derramado para a remissão dos pecados. De forma bastante objetiva e clara significa que “a morte e ressurreição de Jesus aconteceu apenas uma vez na história, mas Ele quis que todas as pessoas, das diversas épocas, participassem daquele sacrifício. E a forma desejada por Deus é a Missa, que é em si, o sacrifício de Jesus Cristo. Ele não é morto de novo e de novo, como alguns críticos reivindicam, mas Ele é oferecido continuamente, numa oblação pura, desde o nascer até o pôr do sol.” Para que fique ainda mais clara esta colocação, não pensemos que o sacrifício de Cristo anula o nosso, ao contrário, faz com que o nosso seja possível. “Com efeito, foi Jesus quem ordenou aos seus ministros sacerdotes para que participassem de seu Ato sacrificial, pois foi Ele quem disse: ‘Fazei isto em memória de mim’. Os seus apóstolos, como todos os sacerdotes católicos subsequentes, não substituem a Jesus, mas antes, O representam e participam de Seu sacerdócio”.

No texto anterior falamos um pouco de como eram os sacrifícios antigos, mas o nascimento e a morte de Nosso Senhor deram um valor incomparável a estes sacrifícios antigos que eram incapazes de redimir os pecados dos homens. Eles ‘simbolizavam’ o sacrifício Redentor do Filho de Deus. Os sacrifícios eram mais do que um símbolo. O mais importante dos sacrifícios antigos como nos recorda Santo Agostinho, não é a morte do animal, mas o derramamento do sangue.  Derramar o sangue significa dar a vida. Então, nos diz Santo Agostinho que o sacrifício exterior era o símbolo de nosso sacrifício interior. A pessoa com aquele sacrifício animal a Deus estava como que oferecendo a própria vida ao Criador. Portanto, nisso consistia o valor do sacrifício antigo.

Jesus Cristo se ofereceu ao pai Eterno no Altar da Cruz para remir a humanidade, para tirar o homem da escravidão do pecado. Ele se ofereceu a Deus de forma ‘cruenta’, derramando o seu precioso sangue até a morte. Diariamente na Santa Missa nós renovamos o mesmo sacrifício, oferecendo ao Eterno Pai o seu próprio Filho, debaixo das espécies do pão e do vinho. No entanto, de forma ‘incruenta’, ou seja, sem o derramamento de sangue. Penso que até aqui, ficou bem claro como eram realizados os sacrifícios antigos e porque então olhamos para Jesus como o sacrifício derradeiro. Não será mais necessária a morte de mais nenhum cordeiro, porque o Cordeiro ( o Filho de Deus feito Homem) tornou-se definitivamente o “Cordeiro de Deus que tira o Pecado do Mundo”... “O Sacrifício da Nova e Eterna Aliança.”

Portanto, não entendam “Sacrifício” como dificuldade de ir Missa. Sim, há muitos católicos que acham um sacrifício ir a Missa aos domingos e vão protelando. O Sacrifício já foi feito por Jesus a cada de nós. Mas não esqueçamos, esta oferenda está no Céu e espera por cada um de nós, mas se ainda não podemos participar dela na eternidade, o céu toca a terra na Santa Missa... Cristo está e sempre estará esperando por nós na Eucaristia.

Referências


O Banquete do Cordeiro. Scott Hahn. Editora Cléofas.
As Maravilhas da Santa Missa. Arautos do Evangelho.
Missa Parte por Parte. Padre Luiz Cechinato. Editora Vozes.
Catecismo da Igreja Católica. Edição Típica Vaticana. Edições Loyola

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