Deparei-me
hoje com esta frase do Jesuíta François Euvé: “O Plano de Deus não é o nosso plano.” O que uma frase como esta
tem a ver com esta outra: “Nós fazemos a
nossa própria história.” Estamos na contramão de Deus? Bom, explicar isso
talvez não seja tão simples, mas de alguma forma, há uma vontade natural no
universo e há uma verdade bíblica que há muito tempo começamos modificá-la. Se algo
faz bem para nós, ótimo, se não faz bem, não presta. Percebemos hoje uma
sociedade permissiva, onde quase tudo deve comungar ao nosso gosto pessoal.
Será que isso é a tradução literal para os modismos onde tudo deve ser tratado
com naturalidade e normalidade? Parece então verdadeira a afirmação de uma
frase muito comum na discussão entre ateus e não ateus: “Se Deus não existe,
tudo é permitido.” Como responder a isso: até
onde vai a minha vontade, os meus desejos e a vontade e o desejo de Deus? Bom,
fica aqui algo para se pensar. De qualquer modo, mais do que perguntar sobre as
intenções divinas, seu plano ou seu propósito, nós deveríamos nos perguntar
sobre as nossas próprias intenções e perceber o abismo entre o que nós
aspiramos e o que efetivamente alcançamos. Sobre como os nossos planos foram frustrados,
às vezes para melhor, mas muitas vezes para pior. Toda escolha acarreta consequências boas ou ruins. Viver a verdade e na verdade ainda me parece a melhor forma de vislumbrar o plano divino sobre o mundo.
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