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Por Adhemir Marthins

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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

SANTA TERESINHA... Uma luz que brilha no mundo inteiro.

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A 118 anos atrás na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio:
  - Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo!

Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.

"Eu não morro, eu entro na Vida", havia ela escrito poucos meses antes.

Alguns fragmentos para pensarmos e alimentarmos a nossa espiritualidade no dia de hoje.

"Quando somos incompreendidas e julgadas desfavoravelmente, de que nos serve defender-nos ou explicar-nos? É muito melhor não dizer nada e deixar que os outros nos julguem como lhes agrada. Não vemos no Evangelho Maria explicando-se quando sua irmã a acusou de ficar aos pés de Jesus sem fazer nada! Não, ela preferiu permanecer em silêncio. Ó abençoado silêncio que dá tanta paz às almas!"

"Jesus permitiu que uma escuridão negra como boca de lobo varresse minha alma e deixasse o pensamento do Céu, tão doce para mim desde a minha infância, destruir minha paz e torturar-me..."  

"Quanto à força moral, é sempre a mesma coisa, a alegria em pessoa, fazendo rir todos quantos dela se aproximam. Creio que ela morrerá rindo, de tal forma ela é alegre!" 
  
Nunca eu teria acreditado que fosse possível sofrer tanto. Nunca!


Nunca! Não posso explicar isto, exceto pelos desejos ardentes que eu tive de salvar almas". E em outra ocasião: "Que seria de mim se Deus não me desse forças? Não se tem ideia do que é sofrer tanto assim. Se eu não tivesse a Fé, eu teria me dado a morte sem hesitar um só instante..."
 

Diz-se no Evangelho que a morte virá como um ladrão. Oh! ele virá roubar-me muito gentilmente. Como eu gostaria de ajudar este ladrão! Não tenho medo do ladrão. Eu o vejo à distância e tomo muito cuidado para não gritar: ‘Socorro, ladrão!' Pelo contrário, eu o chamo dizendo: ‘Por aqui, por aqui!".

"Sempre desejei ser uma santa (...) O bom Deus não inspira desejos irrealizáveis, eu posso, portanto, aspirar à santidade apesar de minha pequenez. Tornar-me grande, é impossível. Devo, pois, suportar- me tal como sou, com todas as minhas imperfeições, mas quero procurar um meio de ir ao Céu por uma pequena via, bem reta, bem curta (...) Eu quereria encontrar um elevador para subir até Jesus, porque sou pequena demais para escalar a áspera escada da perfeição. (...) Ah! o elevador que me fará subir ao Céu são vossos próprios braços, ó meu Jesus!" 

"Oh! como sou feliz por me ver imperfeita e por ter tanta necessidade da misericórdia do bom Deus no momento da morte!"

Sobretudo, sinto que minha missão vai começar, minha missão de fazer amar o bom Deus como eu O amo, de comunicar às almas minha "pequena via". Se o Bom Deus realiza meus desejos, meu Céu se passará sobre a terra até o fim do mundo. Sim, quero passar meu Céu fazendo bem à terra."

"... minha missão de fazer amar o bom Deus como eu O amo".
 

"Passarei o meu céu fazendo bem na terra."

SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE... ROGAI POR NÓS.

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