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Por Adhemir Marthins

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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

SOLENIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO (ANO B)


Leituras
 
Daniel 7,13-14. Foram-lhe dados poder, glória e realeza.
Salmo 92/93,1-2.5. Verdadeiros são os vossos testemunhos.
Apocalipse 1,5-8. A ele a glória e o poder, em eternidade. Amém.
João 18,33b-37. O meu reino não é deste mundo.

“TODO AQUELE QUE É DA VERDADE ESCUTA A MINHA VOZ”

REFLETINDO A PALAVRA

Domingo de Cristo Rei do Universo. Celebramos a Páscoa de Jesus e de todas as pessoas que trabalham para apressar no mundo o Reino de Deus. A comemoração de Jesus Cristo, Rei do Universo, encerra o Ano Litúrgico. Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega, começo e fim da história humana que Deus transforma em história da salvação. Com a Solenidade de Cristo, Senhor e Rei do Universo, concluímos o Ano litúrgico. É uma festa recente, em honra do Senhor Jesus.

A festa de Cristo Rei como celebração litúrgica foi instituída pelo papa Pio XI, com a Encíclica Quas Primas, em 11 de novembro de 1925. O papa fixou o último domingo de outubro, como data da festa de Cristo Rei, principalmente tendo em vista a festa subsequente de Todos os Santos, “a fim de que se proclamasse abertamente a glória daquele que triunfa em todos os santos eleitos”. A reforma litúrgica do Vaticano II transferiu a data do último domingo de outubro para o último domingo do Tempo Comum. Desse modo, concedeu à celebração um significado diferente, destacando a dimensão escatológica do Reino na sua consumação final. Com essa mudança, Cristo aparece como centro e Senhor da história, Alfa e Ômega, Princípio e Fim (cf. Apocalipse 22,12-13). É a Festa do Cristo Kyrios.

A Igreja no Brasil comemora hoje o Dia dos Leigos, os missionários do Reino de Deus nas diferentes áreas e atividades que tecem a vida humana, religiosa e social. Neste último domingo do Ano Litúrgico, louvemos e agradecemos ao Senhor por todas as graças e bênçãos recebidas de sua bondade, ao longo da caminhada do ano que passou.

Reafirmar Cristo como o nosso Rei é empenhar-se na busca incessante desta realidade nova. É modificar as condições históricas em que vivemos e fazer o povo caminhar rumo a uma sociedade mais justa. Caso contrário, estaremos negando a realeza de Cristo e aceitando, como reis e senhores absolutos da verdade, os poderosos deste mundo que separam, em diferentes classes sociais, os mesmos filhos de Deus, de tal modo que “as riquezas de uns poucos sejam às custas da pobreza de muitos” (João Paulo II, no México).

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