Neste dia
11 de agosto, a Família Franciscana celebra Santa Clara de Assis, uma das
Santas mais amadas, que viveu no século XIII, contemporânea de São Francisco.
“O seu testemunho mostra-nos o quanto toda a Igreja é devedora a mulheres
corajosas e cheias de fé como ela, capazes de dar um decisivo impulso para a
renovação da Igreja”, dizia o Papa Bento XVI em 2010.
A
história nos diz que o Papa Gregório IX escreveu as primeiras
orientações para as mulheres da comunidade de Santa Clara. Mas depois Clara tomou
as coisas em suas próprias mãos.
Na
verdade, os historiadores católicos consideram Santa Clara a primeira
mulher a escrever uma regra, ou um conjunto de diretrizes, para a sua
comunidade religiosa. Numa época em que a maioria das comunidades religiosas viviam
de acordo com regras escritas por homens, a decisão de Clara de
compor uma regra para sua própria comunidade foi um gesto ousado.
São João
Paulo II, falando às Clarissas do Protomonastério de Santa Clara,
falou da importância da vida contemplativa das Clarissas. “Não sabeis vós,
escondidas, desconhecidas, quanto sois importantes para a vida da Igreja:
quantos problemas, quantas coisas dependem de vós. É necessário a redescoberta
daquele carisma, daquela vocação. Faz-se mister a redescoberta da legenda
divina de Francisco e Clara”.
Neste
especial, apresentamos uma coletânea de artigos para celebrar a memória de
Santa Clara e também mostramos o quão admiravelmente se completa o binômio
Francisco-Clara. “Seu profundo desejo de seguir Cristo e sua amizade fraterna e
grande admiração por São Francisco de Assis a inspirou a deixar a vida
aristocrática e rica da sua casa paterna para consagrar-se inteiramente a
Cristo, pobre e humilde. Temos aqui um exemplo de como a amizade é um dos
sentimentos humanos mais nobres e elevados, que a graça divina purifica e
transfigura”, completa o Papa Bento XVI
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