Leituras
Daniel 7,13-14. Foram-lhe dados poder, glória e realeza.
Salmo 92/93,1-2.5. Verdadeiros são os vossos testemunhos.
Apocalipse 1,5-8. A ele a glória e o poder, em eternidade. Amém.
João 18,33b-37. O meu reino não é deste mundo.
“TODO AQUELE QUE É DA VERDADE ESCUTA A MINHA VOZ”
REFLETINDO A PALAVRA
Domingo de Cristo Rei do Universo.
Celebramos a Páscoa de Jesus e de todas as pessoas que trabalham para
apressar no mundo o Reino de Deus. A comemoração de Jesus Cristo, Rei do
Universo, encerra o Ano Litúrgico. Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega,
começo e fim da história humana que Deus transforma em história da
salvação. Com a Solenidade de Cristo, Senhor e Rei do Universo,
concluímos o Ano litúrgico. É uma festa recente, em honra do Senhor
Jesus.
A festa de Cristo Rei como celebração
litúrgica foi instituída pelo papa Pio XI, com a Encíclica Quas Primas,
em 11 de novembro de 1925. O papa fixou o último domingo de outubro, como
data da festa de Cristo Rei, principalmente tendo em vista a festa
subsequente de Todos os Santos, “a fim de que se proclamasse abertamente
a glória daquele que triunfa em todos os santos eleitos”. A reforma
litúrgica do Vaticano II transferiu a data do último domingo de outubro
para o último domingo do Tempo Comum. Desse modo, concedeu à celebração
um significado diferente, destacando a dimensão escatológica do Reino na
sua consumação final. Com essa mudança, Cristo aparece como centro e
Senhor da história, Alfa e Ômega, Princípio e Fim (cf. Apocalipse
22,12-13). É a Festa do Cristo Kyrios.
A Igreja no Brasil comemora hoje o Dia
dos Leigos, os missionários do Reino de Deus nas diferentes áreas e
atividades que tecem a vida humana, religiosa e social. Neste último
domingo do Ano Litúrgico, louvemos e agradecemos ao Senhor por todas as
graças e bênçãos recebidas de sua bondade, ao longo da caminhada do ano
que passou.
Reafirmar Cristo como o nosso Rei é empenhar-se na busca incessante
desta realidade nova. É modificar as condições históricas em que vivemos
e fazer o povo caminhar rumo a uma sociedade mais justa. Caso
contrário, estaremos negando a realeza de Cristo e aceitando, como reis e
senhores absolutos da verdade, os poderosos deste mundo que separam, em
diferentes classes sociais, os mesmos filhos de Deus, de tal modo que
“as riquezas de uns poucos sejam às custas da pobreza de muitos” (João
Paulo II, no México).
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