HOJE DIA 28 DE JANEIRO A IGREJA CELEBRA O DIA DE SÃO TOMÁS DE AQUINO, O PADROEIRO DOS PROFESSORES E ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS.
São Tomás
de Aquino foi um importante teólogo, filósofo e padre dominicano do século
XIII. Foi declarado santo pelo papa João XXII em 18 de julho de 1323. É
considerado um dos principais representantes da escolástica (linha filosófica
medieval de base cristã). Foi o fundador da escola tomista de filosofia e
teologia.
Tomás
nasceu em 1225, no castelo de Roccasecca, na Campânia, da família feudal
italiana dos condes de Aquino. Possuía laços de sangue com as famílias reais da
Itália, França, Sicília e Alemanha, esta ligada à casa de Aragão. Ingressou no
mosteiro beneditino de Montecassino aos cinco anos de idade, dando início aos
estudos que não pararia nunca mais. Depois, frequentou a Universidade de Nápoles,
mas, quando decidiu entrar para a Ordem de São Domingos encontrou forte
resistência da família. Seus irmãos chegaram a trancá-lo num castelo por um
ano, para tentar mantê-lo afastado dos conventos, mas sua mãe acabou por
libertá-lo e, finalmente, Tomás pôde se entregar à religião. Tinha então
dezoito anos. Não sendo por acaso a sua escolha pela Ordem de São Domingos, que
trabalha para unir ciência e fé em favor da humanidade.
Foi para
Colônia e Paris estudar com o grande Santo e doutor da Igreja, Alberto Magno.
Por sua mansidão e silêncio foi apelidado de “boi mudo”, por ser também, gordo,
contemplativo e muito devoto. Depois se tornou conselheiro dos papas Urbano IV,
Clemente IV e Gregório X, além do rei São Luiz da França. Também, lecionou em
grandes universidades de Paris, Roma, Bologna e Nápoles e jamais se afastou da
humildade de frei, da disciplina que cobrava tanto de si mesmo quanto dos
outros e da caridade para com os pobres e doentes.
Grande
intelectual, vivia imerso nos estudos, chegando às vezes a perder a noção do
tempo e do lugar onde estava. Sua norma de vida era: “oferecer aos outros os
frutos da contemplação”. Sábios e políticos tentaram muitas vezes homenageá-lo
com títulos, honras e dignidades, mas Tomás sempre recusou. Escrevia e publicava
obras importantíssimas, frutos de seus estudos solitários desfrutados na
humildade de sua cela, aliás seu local preferido. Seus escritos são um dos
maiores monumentos de filosofia e teologia católica.
Tomás
D’Aquino morreu muito jovem, sem completar os quarenta e nove anos de idade, no
mosteiro de Fossanova, a caminho do II Concílio de Lion, em 07 de março de
1274, para o qual fora convocado pelo papa Gregório X. Imediatamente colégios e
universidades lhe prestaram as mais honrosas homenagens. Suas obras, a
principal, mais estudada e conhecida, a “Summa Teológica”, foram a causa de sua
canonização, em 1323. Disse sobre ele, nessa ocasião, o papa João XXII: “Ele
fez tantos milagres, quantas proposições teológicas escreveu”. É padroeiro das
escolas públicas, dos estudantes e professores.
No dia 28
de janeiro de 1567, o papa São Pio V lhe deu o título de “doutor da Igreja”, e
logo passou a ser chamado de “doutor angélico”, pelos clérigos. Em toda a sua
obra filosófica e teológica tem primazia à inteligência, estudo e oração; sendo
ainda a base dos estudos na maioria dos Seminários. Para isso contou, mais
recentemente, com o impulso dado pelo incentivo do papa Leão XIII, que fez
reflorescer os estudos tomistas.
Fonte: http://www.pvf.com.br/sao-tomas-de-aquino.html#sthash.mX5u8HxD.dpuf
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